Manchei-me novamente
De meus lábios piores
Nem deliro como antes
Com aquelas dores menores
Todos os meus anseios
Todos os seus meios
Uma hora viram pó
Revivo o ponto do nó
Um número e um anzol
Um foco e uma ponte
Uma caneta e só
Quero de volta
O que nunca tive
O senso de suficiência
O medo de ir longe
A força de uma só palavra
Me amar
Sem me deixar
Sem me trair
Sem me perder
É o fim da linha
Em todo capítulo
Independentemente
De como o traço nasce
O fio se queima
A magia se quebra
O sorriso se esvai
Quedas galopam
Pomposas decepções
Corriqueiras tensões
Ninguém nunca entende
Eu nem tento mais me abrir
7 de março de 2017 at 12:38 PM
Nossa, viajei nesse seu post 😍
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